quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CONVERSA DE PROFESSOR

Correntemente se houve dizer que faltam oportunidades de diversão para os jovens de nossa região. Essas palavras desmedidas são ainda mais comuns em épocas de campanha política. Muito bem, será que faltam mesmo oportunidades de recreação para os jovens de região? Será que os jovens de São Paulo ou do Rio de Janeiro tem mais oportunidades?

Creio que não, porque recentemente o grupo de teatro de Itapiranga teve que fechar suas portas, primeiro porque havia pouco incentivo financeiro, segundo porque poucos jovens buscavam o teatro como uma alternativa de recreação.

Creio que não, porque na nossa região temos uma natureza farta, aspecto importante para a prática de esportes saudáveis como a caminhada de aventura e a escalada, por exemplo.

Creio que não, porque por aqui temos aulas de violão, canto, teclado, flauta e tantos outros instrumentos musicais. No entanto, para a grande maioria dos jovens a música se resume a graves eletrônicos (techno), ou a melodias simples do funk estilo créu.

Creio que não, porque na região temos inúmeros esportes como voleibol, ciclismo, futebol, handebol... no entanto, vê-se poucos jovens praticando algum esporte no fim dê semana. O que se vê, são jovens cheios de vida, esbanjando do ócio.

Creio que não, porque temos inúmeras bibliotecas abarrotadas de livros, e, no entanto, são raros os jovens com que se possa debater algum autor ou sugerir algum livro. Pouquíssimos os jovens que enxergam a leitura como um lazer.

Por isso, quero dedicar um espaço de texto a uma pessoa muito especial. Não que eu não tenha o que dizer, mas porque o que quis dizer deve ser completado, pelo que ele, Charlie Chaplin, disse certa vez:

“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter o hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”
Portanto, jovens estudantes e jovens professores, não reclamem pelas faltas de oportunidades que nós teimamos muitas vezes em não enxergar.

Um comentário:

Anônimo disse...

é muito interressante suas opinioes eu queria saber a opinião sobre a relação dos estados unidos com irã